quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

A instituição tempo

Ao longo dessa semana, um fato levou-me a pensar um pouco sobre o tempo, "filosofar" sobre um referencial da passagem do mesmo e o quão efêmero ele pode ser (estava ouvindo Time do Pink Floyd no som do carro quando aumentei o volume do nível 22 para o 32...bem sugestivo...hehhe). Segue o link para letra e tradução
http://letras.terra.com.br/pink-floyd/63078/traducao.html

Sempre ouvimos em conversas algumas afirmações bem antagônicas, tais como: "Como o tempo passou rápido, nem senti!"; "Vai dá 6 horas e não dá 5"! Com certeza são frases influenciadas pela forma como cada pessoa encara a sucessão dos minutos e em que contexto, momento ela se encontra. Quando era criança, adolescente, com todas as angústias, problemas e perspectivas pertinentes à essa faixa etária, via os anos arrastarem-se lentamente e os sonhos tão longíquos!. Ao assumir novas atividades, e responsabilidades de uma vida adulta (jovem, por enquanto, hehe), é criando um novo tempo, sempre defasado em relação àquele que gostaria que fosse e permeado pela impressão de um suposto elo perdido com fatos do passado gerando "flashbacks" saudosistas e hipóteses para explicar o presente e prever (ou antecipar, se é que posso usar esse termo) o futuro. Quando aos sonhos, permancem distantes. Então vejo que valores são modificados, objetivos são renovados e vem a sensação de finitude, que para vários filósofos é o ponto de partida e compreenssão da busca da felicidade. E que tarefa difícil!!! (ou será fácil e eu é que a torno árdua???). O Valor do Amanhã (Eduardo Giannetti) e Aprender a Viver (Jean Luc Ferry) são boas indicações para buscar respostas para esses questionamentos (ou para favorecer o surgimento de várias outros, heheh). Estou buscando tempo para terminar de lê-los!!! :-) Sou esforçado, vou mudar!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário